sábado, 16 de janeiro de 2010

maradona o rei do futebol argentino uma das feras mais cobiçadas do futebol atualmente tecnico da seleção ARGENTINA


Biografia
Aos 16 anos (1976) já brilhava jogando pelo Argentinos Juniors, e fez sua estreia pela seleção nacional em 27 de fevereiro do ano seguinte, contra a Hungria. Sua qualidade fez com que a população o quisesse (ainda com 17 anos) titular na Copa do Mundo de 1978, mas a convocação foi rejeitada pelo então técnico César Luis Menotti. Em 1979, foi o capitão da equipe que ganhou o Campeonato Mundial Sub-20, sendo o principal destaque e marcando belos gols, inclusive na final. No dia 2 de Junho do mesmo ano, faz seu primeiro gol com a camisa albiceleste, na vitória sobre a Escócia.

É, no entanto, na temporada de 1980 que Maradona desponta definitivamente como gênio da bola: realiza uma partida memorável contra a Inglaterra, apesar da derrota da Argentina (3 a 1): sofre o pênalti que origina o gol de sua seleção, e faz jogadas sensacionais. No mesmo ano, marca 43 gols em 45 jogos pelo Argentinos Jrs. Um ano depois, Maradona passa a jogar no Club Atletico Boca Juniors, e se torna campeão argentino, além de ser artilheiro nacional pela 3ª vez consecutiva (Nessa época ainda jogava como atacante, e atingiu a marca de 150 gols na carreira, perfazendo uma média de 0,7 gols/partida).

No ano seguinte, disputa a Copa do Mundo de 1982. Seu desempenho não atingiu todo o esperado, mas teve boas performances, anotando dois gols na vitória por 4 a 1 contra a Hungria. Algo marcante foi a partida contra a seleção italiana, na segunda fase, quando foi alvo de 23 faltas: é, até hoje, o jogador que mais faltas sofreu numa mesma partida de Copa do Mundo. Após o torneio, Maradona não regressou à Argentina, ficando na Espanha, onde assinara contrato com o FC Barcelona. No clube catalão, começa sua mudança de posição, passando a atuar como meia. Em duas temporadas anota 38 gols - média de 0,65/jogo. Em uma partida válida pela Copa del Rey (torneio do qual foi campeão, em 1983), contra o Athletic Bilbao, sofre falta violentíssima e fratura o tornozelo: fica 106 dias sem jogar futebol.

Em 1984, é transferido para o Napoli, da Itália, e é recebido por 75 mil pessoas no estádio do clube (foi a segunda maior recepção a um jogador em qualquer clube, só atrás de Cristiano Ronaldo, no Real Madrid, 25 anos depois - a apresentação do craque português contou com 80 mil torcedores). Lá, conquista diversos títulos, entre eles dois Campeonatos Italianos (1986-87 e 1989-90) e a Copa da Uefa 1988-89. São as maiores glórias de toda a história napolitana. O argentino marcou mais de 100 gols com a camisa do clube (média de 0,44/partida) mesmo atuando no meio-campo - chegou a ser artilheiro do campeonato italiano na temporada 1987-88. Recebeu, em 1986, o prêmio de Melhor Jogador do Mundo pela revista World Soccer e de 1987 pela Onze Mundial - ainda não havia o prêmio da FIFA.

Mas foi na Copa do Mundo de 1986 que atingiu seu ponto máximo como jogador, conduzindo à vitória a Seleção Argentina contra a Alemanha (3 a 2) na final. Nessa copa, Maradona marcou o gol que é considerado por muitos como um dos mais bonitos da história do futebol (inclusive, a FIFA o escolheu como o "gol mais bonito da história das copas", em eleição promovida antes da edição de 2002): partindo do campo de defesa de sua equipe, driblou uma série de jogadores ingleses (6), incluindo o goleiro, finalizando então para as redes. No mesmo jogo, anteriormente, ele tinha realizado um gol com a mão, declarando posteriormente que Fue la mano de Dios ("Foi a mão de Deus"). O jogador ainda anotou outros três gols naquela Copa: contra a Itália, na primeira fase (a partida terminou 1 a 1), e dois contra a Bélgica, na semifinal (vitória argentina por 2 a 0). Além do título para sua seleção, Maradona também recebeu a Bola de Ouro, o principal dos prêmios da Copa do Mundo FIFA.

Na Copa do Mundo de 1990, com o joelho machucado, ajudou a Argentina a conquistar o vice-campeonato. Embora não tenha marcado nenhum gol durante a competição, Maradona foi novamente o principal jogador da seleção argentina --receberia a Bola de Bronze da FIFA--, responsável por jogadas antológicas, como aquela que resultou no gol de Caniggia contra o Brasil pelas oitavas-de-final. Na finalíssima, derrota por 1 a 0 para a Alemanha. Sobre esse jogo, caem muitas suspeitas: o pênalti que originou o gol alemão não existiu, conforme provado pela câmera postada na traseira do gol; além disso, dois jogadores argentinos foram expulsos durante a partida. Não bastasse, Maradona chegou a ter o braço sangrando, mas o árbitro não teve a mesma severidade para com os europeus. É importante registrar que, durante o torneio, Maradona sofreu 53 faltas, o que até hoje permanece sendo o recorde de faltas sofridas por um mesmo jogador no torneio máximo do futebol.


Diego Maradona, 1981A relação de Maradona com as substâncias entorpecentes tornou-se pública pela primeira vez em 1991, quando foi expulso do Nápoli após ser reprovado em um teste antidoping. Ficou 15 meses suspenso, e voltou então à Espanha, jogando pelo Sevilha, onde teve participação discreta mas muito eficiente, marcando um total de 7 gols (4 pelo campeonato espanhol, 3 pela Copa do Rei) nas 29 partidas (25 pelo Espanhol, 4 pela Copa) que disputou. O time classificou-se em 6º na Liga Nacional, o que representou, na época, uma das melhores campanhas do clube. Após desentendimentos com o técnico, regressou à Argentina para jogar pelo Newell's Old Boys da cidade de Rosario. Disputou pouquíssimos jogos e a única vez que balançou as redes com a camisa do clube foi em uma partida amistosa contra o Emelec, do Equador.

O problema com as drogas voltaria a acontecer na Copa de 1994, quando o teste antidoping detectou que ele havia utilizado a substância proibida efedrina e foi suspenso pela FIFA por um ano. Houve muita controvérsia, pois a substância estava liberada um ano antes. A seleção da Argentina, que o tinha como capitão, havia começado bem, com vitórias sobre Grécia (1 gol de Maradona) e Nigéria, mas já sem Diego acabou sendo derrotada nas oitavas-de-final pela Romênia. Depois desse ano e passada a suspensão, Diego voltou ao Boca Juniors, onde jogou até 1997. Com 7 gols em 30 partidas, foi apenas um lampejo do jogador que deixou Buenos Aires 13 anos antes. No dia do seu 37° aniversário se retirou definitivamente dos campos de futebol.

Durante o ano 2000 esteve em uma clínica de recuperação em Cuba, onde decidiu escrever seu livro autobiográfico intitulado "Yo soy el Diego" ("Eu sou o Diego"). Naquele mesmo ano, no dia 11 de dezembro, foi escolhido o Melhor Jogador do Século da FIFA, em votação realizada pela Internet. Ao contrário do que se imagina, foi a população italiana que votou em peso maior. Maradona obteve 53,6% contra 18,5% de Pelé, o segundo colocado. Já na votação dos especialistas, ficou em terceiro, atrás do mencionado Pelé e de seu conterrâneo Alfredo Di Stefano.

No dia 10 de novembro de 2001 Maradona jogou uma partida homenagem junto com os craques atuais. Mas esta vez quem deu o show foi a fiel torcida argentina que merecidamente aclamou seu ídolo mais querido. Em 2004, ficou internado na Argentina durante 11 dias, em estado gravíssimo, acusando overdose de cocaína.[1]

Recuperado, durante o ano de 2005 Maradona foi apresentador de um programa de TV, "La noche del Diez" ("A noite do Dez"), onde recebeu figuras de todo o mundo, como Pelé, Xuxa e Mike Tyson.[2] Em 28 de março de 2007 sofreu uma recaída e foi internado com uma crise hepática causada por abuso de álcool, mas sem as mesmas consequências de três anos antes.[3]

Maradona assumiu o comando da Seleção Argentina em outubro de 2008, após a saída de Alfio Basile.[4][5] Em 2009 classificou a equipe para a Copa do Mundo de 2010.[6][7] Apesar de criticado por muitos, completou um ano no comando da seleção com bons números: em 13 jogos, venceu 9 e perdeu 4.[8]

Em 15 de novembro foi suspenso pela FIFA de suas atividades por dois meses e também multado pela comissão disciplinar da entidade, por ter ofendido jornalistas após a vitória da Argentina sobre o Uruguai durante os jogos classificatórios para a Copa do Mundo de 2010

Nenhum comentário: